O Caminho da Morte
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14.12).
Conta-se a história de uma raposa prudente que estava para entrar em uma cova onde os numerosos rastos de suas companheiras lhe diziam que uma multidão de raposas havia entrado entes dela.
Achando-se justamente na entrada, vacilou, quando observou que todos os rastos das patas marcavam a mesma direção, isto é, indicavam que haviam entrado, mas não haviam voltado. Depois de um momento gasto em aparente reflexão, ela decidiu voltar.
Muitos são os caminhos seguidos pelos homens nos quais todas as pegadas apontam para uma só direção. Há lugares duvidosos, outros de extravagância, vícios e perdição, sedutores centros de iniqüidades, que atraem as multidões. Muitos estão entrando pela primeira vez nestes centros, iniciando a sombria descida no caminho da perdição.
Todos os sinais à entrada apontam para a mesma direção, uma vez que são poucos os que, cruzando os seus portais, conseguem retroceder. E mesmo estes poucos que voltam, tem suas pegadas destruídas pelos pés apressados das multidões inquietas que se lançam impetuosamente na busca ávida do prazer.
O caminho que se abre diante de nós hoje poderá levar-nos para longe de Deus; poderá conduzir-nos a um hábito pecaminoso, a uma vida de escravidão. Poucos dos que submetem aos grilhões do vício jamais voltam atrás.
A senda que temos a nossa frente poderá conduzir-nos à apostasia. Poderá perecer-nos um caminho atraente, mas nos leva a um destruidor abismo. Antes de palmilhá-lo, cumpre-nos observar que caminho segue a multidão. Estão todos indo e quase ninguém voltando? Estão os rastos indicando uma só direção? Sábias são as palavras de Salomão: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”
Diz um conhecido refrão: “Todos os caminhos conduzem a Deus.” Jesus, entretanto, indicou a existência de dois caminhos que conduzem a destinos opostos. (Mateus 7.13 e14) Um caminho é estreito e escarpado, o outro largo e espaçoso; aquele estreito e escarpado, conduz à vida; este, largo e espaçoso, conduz à perdição. Pretender que todos os caminhos conduzem ao Céu é tão insensato como pensar que um cego é capaz de guiar outro cego. Ambos cairão inevitavelmente no abismo. Mas Jesus afirmou: “Eu sou o caminho.” Seguindo-O, alcançaremos a vida eterna.
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